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Editor

Aborto: a agenda silenciosa que avança no Brasil

Por Roberta Cesar

As manchetes diárias relatam a temerosidade do mercado sobre a realidade para qual o Brasil se encaminha. Também falam sobre os grandes escândalos dos Ministros do Governo Lula. 

No entanto, enquanto todo esse barulho toma conta dos jornais, das redes sociais, e do Parlamento, a causa abortista está latente. 

Após a manifestação dos pró-vida no ano passado (2022), durante o resgate do Estatuto do Nascituro na CMULHER da Câmara dos Deputados, as mentes pensantes progressistas perceberam que nós, que combatemos o aborto, somos osso duro de roer. Dependeram da omissão de um Parlamentar, para alcançarem a retirada de pauta do projeto.

Desta forma, entenderam que precisam aproveitar o barulho dos escândalos para que sua agenda possa fluir nos subsolos do Brasil. De forma silente, mas muito eficaz, o governo petista tem se movimentado como nunca.

No ano passado, a então presidente da Comissão da Mulher, deputada Kátia Sastre, decidiu pautar o Estatuto do Nascituro que visa combater a agenda abortista e proteger a vida desde a sua concepção. Este projeto está no Parlamento desde 2007 e até hoje não foi possível aprová-lo graças à dedicação incessante das feministas.

Foi um show de horrores. Feministas nos corredores fazendo suas ¨preces¨ à Nossa Senhora para que o assassinato de inocentes fosse aprovado. A hostilização com as senhoras que estavam de joelhos em silêncio fazendo sua oração do terço. A baderna foi criada dentro da sala da Comissão, impedindo que os trabalhos seguissem. 

Tudo isso foi documentado pela cientista política Andressa Bravin, que sofreu represálias por parte de feministas universitárias, apenas por defender a vida.

O GOVERNO ATUAL É ABORTISTA  

Durante a campanha eleitoral, o TSE censurou as propagandas de Bolsonaro que afirmavam que Lula era a favor do aborto. A justificativa era a de que dizer isso seria disseminar fake news, pois Lula não seria a favor do aborto, mas sim pró-vida.

Ora, vamos pontuar algumas ações do atual governo petista, e deixarei a cargo do leitor julgar qual seria o posicionamento de Lula.

1. Sem nenhum rastro, do dia para a noite surge um requerimento de urgência, de autoria da Deputada Flávia Morais (PDT-GO), para apreciação em Plenário do PL 7559/2014, o famoso PL do abortoduto.

2. O Ministério da Saúde retirou de seu site oficial o documento ¨ATENÇÃO TÉCNICA PARA PREVENÇÃO, AVALIAÇÃO E CONDUTA NOS CASOS DE ABORTAMENTO¨, publicado durante o Governo Bolsonaro, que visava proteger tanto a mãe quanto o bebê.

No lançamento deste documento, vários especialistas falaram sobre os malefícios psicológicos, sociais e biológicos do aborto na vida da mulher. 

O documento era um guia para os profissionais da saúde sobre como lidar com os pacientes nestes casos tão delicados, com um olhar humano e técnico para a mãe e  para o bebê.

Caso o leitor queira confirmar a informação, basta acessar o link https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_avaliacao_conduta_abortamento_2ed.pdf e irá se deparar com a mensagem: 

Erro 404!Link quebrado ou a página foi removida.

Para quem se interessar no conteúdo, segue o PDF do manual:  atencao_prevencao_avaliacao_conduta_abortamento_1edrev

Quando ambas as informações chegaram ao conhecimento da população, a sociedade rapidamente se mobilizou, bem como os parlamentares pró-vida. Foi grande a pressão nos gabinetes dos Deputados para que não aceitassem a apreciação do projeto em regime de urgência.

Vários Deputados – como André Fernandes (PL-CE), Bia Kicis (PL-DF), Chris Tonietto (PL-RJ), Diego Garcia (REPUBLICANOS-PR), Nikolas Ferreira (PL-MG) – fizeram um excelente trabalho de articulação e alcançaram a retirada de pauta do projeto. Portanto, o projeto volta para a comissão para ser apreciado, sem manobras regimentais.

3. A Ministra da Mulher, Aparecida Gonçalves, em um decreto assinado pelo presidente Lula, indicou Elisa Maria Aníbal Silva para a participação na 67° Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher.

O grupo ao qual Elisa Maria Aníbal Silva pertence é um conhecido grupo feminista que tem por principal atividade a luta pela aprovação do aborto no Brasil. 

Como justifica o requerimento 739/2023 de autoria da Deputada Chris Tonietto (PL-RJ), ¨A entidade possui parceria com organizações internacionais que atuam no financiamento do aborto, dentre as quais se destaca a International Women’s Health Coalition (Coalizão Internacional da Saúde da Mulher), da qual teve como uma de suas “co-fundadoras” e presidente – ninguém menos – que Adrienne Germain1 , grande articuladora das estratégias de promoção do aborto pela ingerência externa de fundações internacionais.¨

4. A ativista pró-aborto, Débora Diniz, marcou audiências com dois ministros do Supremo Tribunal Federal para tratar da ADPF 442, que visa descriminalizar o aborto até 12 semanas, de autoria do PSOL.

Enquanto os Ministros do Supremo recebem uma abortista a agenda para receber os parlamentares pró-vida parecia estar ¨lotada¨. 

Sim, foi exatamente isso o que ocorreu. Alguns parlamentares pró-vida pediram uma audiência para tratar deste assunto – o que é de máximo interesse da população brasileira, que já deixou claro que é, em sua maioria, pró-vida -, mas receberam a informação de que a agenda estava cheia por ora.

Para quem não sabe quem é Débora Diniz, vamos apresentá-la rapidamente.

https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/ong-pro-aborto-debora-diniz-recebeu-5-milhoes-do-governo-pt/


Este é o tipo de ativista que tem prioridade para o governo. Percebe-se que a agenda pró-aborto está avançando a passos largos, e não é possível deixar passar isso batido. É o sangue de crianças inocentes que está escorrendo.

5. Brasil encerra participação no Consenso de Genebra sobre a saúde da mulher e fortalecimento da família. O consenso é uma aliança feita por vários países para combater o aborto. Foi criada no ano de 2020 pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Esta foi uma das mais fortes sinalizações de que o governo atual não compactua com a defesa da vida desde a sua concepção. Estão empenhados na destruição de todo o trabalho realizado nos últimos quatro anos em prol dos mais inocentes, as crianças que estão no ventre de suas mães. É um governo perverso.

A esquerda sabe que a direita está mais organizada, está mais aguerrida, e, justamente por isso, estão trabalhando em silêncio. É preciso dar luz a estas atrocidades, a fim de impedir qualquer avanço desta pauta desumana.

Por fim, diante de tudo foi relatado aqui, fica pergunta: TSE, Lula é mesmo contra o aborto?

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