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Redação

Aprovação da Ozonioterapia no Brasil: Eficácia e Preocupações

Uma terapia complementar sob questionamento



Lula endossou o uso da ozonioterapia como método terapêutico complementar. Entretanto, a medida gera debates, dada a insuficiência de dados científicos que respaldem integralmente seus benefícios.


A decisão recente do presidente Lula de sancionar a ozonioterapia contrasta fortemente com as anteriores críticas abertas feitas por vários de seus principais apoiadores e membros destacados do seu ministério em relação a essa terapia. Essa aparente mudança de posição lança luz sobre uma hipocrisia latente, demonstrando como as narrativas políticas podem se desviar rapidamente das convicções anteriormente proclamadas, especialmente quando os interesses públicos deveriam ser a prioridade.

Desvendando a ozonioterapia


O procedimento envolve a administração de ozônio como recurso terapêutico, podendo ser introduzido através de diferentes métodos: oral, venoso, retal ou sob a pele. Embora haja entusiastas que apontem melhorias na circulação sanguínea, aumento da resposta anti-inflamatória e potencialização da imunidade como benefícios, a comunidade científica ainda busca evidências mais robustas.


A ascensão da ozonioterapia e seus desafios


Recentemente associada a cuidados estéticos e mencionada como potencial defesa contra a Covid-19, a ozonioterapia ganha destaque. Todavia, a Anvisa destaca que os dispositivos aprovados são, por ora, destinados majoritariamente a usos dentários e de beleza. Futuras aplicações dependerão de uma sólida fundamentação científica.


Desafios e preocupações


Em 2019, a FDA, entidade de saúde americana, emitiu um aviso sobre os perigos do ozônio em dosagens elevadas. Suas implicações podem variar desde irritações locais até complicações mais graves em órgãos vitais e no sistema nervoso.


A nova regulamentação trouxe à tona receios entre profissionais da saúde. A principal preocupação é que pacientes optem por deixar de lado tratamentos comprovadamente eficazes em favor da ozonioterapia. Refletindo essa inquietação, o senador e médico Dr. Hiran enfatizou o perigo de se gerar esperanças infundadas em pacientes com doenças sérias ou crônicas.


Concluindo, a ozonioterapia, embora agora reconhecida legalmente no Brasil, exige pesquisa contínua e uma abordagem cuidadosa para garantir o bem-estar dos pacientes.



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