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Redação

Bairros já estão sem água em Niterói e São Gonçalo

Sistema Imunana-Laranjal precisou interromper os trabalhos. Ainda não há previsão de retorno




Moradores de Niterói e São Gonçalo, na região Metropolitana do Rio de Janeiro, enfrentam uma séria escassez de água desde a tarde de quarta-feira (3). O problema surgiu devido à interrupção do fornecimento pelo Sistema Imunana-Laranjal, responsável pelo abastecimento desses municípios, após a detecção de uma alteração na qualidade da água bruta.


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Nos bairros como Engenho do Mato, Rua 76, em Niterói, os residentes estão se deparando com dificuldades para garantir o abastecimento em suas residências. Andréa Dos Santos, 50 anos, compartilhou sua preocupação: "Estou sem água desde ontem, porque na minha casa não tem caixa d'água, é água direto. Pra mim é muito ruim, para as crianças tomarem banho para irem para escola hoje, só caiu um fiozinho d'água e elas só molharam o cabelo. Tá complicado".


Além disso, relatos de outras áreas afetadas surgiram nas redes sociais, com residentes de diferentes bairros de Niterói e São Gonçalo expressando suas dificuldades. "Colubandê, em São Gonçalo, sem uma gota", comentou um perfil. "Comunidade Pé Pequeno sem água. Mas para a gente, esse ano, tá sendo normal ficar sem água", reclamou outro.

Os bairros afetados em Niterói incluem Centro, São Francisco, Piratininga, Itaipú, Muriqui, Caramujo, Badu, Fonseca e Barreto. Em São Gonçalo, os bairros afetados são Centro, Jardim Catarina, Marambaia, Mutua e Trindade.


A situação se deve à paralisação do Sistema Imunana-Laranjal, operado pela Cedae, conforme comunicado pela Águas de Niterói. Uma equipe da concessionária está no local, em São Gonçalo, para acompanhar os esforços de restabelecimento do sistema, previsto para o final do dia desta quarta-feira. O desabastecimento também pode impactar outras cidades como São Gonçalo, Maricá e Itaboraí.


A paralisação do Sistema Imunana-Laranjal foi necessária devido à alteração na qualidade da água bruta no manancial de captação. Técnicos da Cedae estão monitorando de perto a situação e aguardam a normalização das condições no manancial para retomar as atividades, garantindo a qualidade da água distribuída à população.



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