Polícia investiga afogamento como principal hipótese; testemunhas confirmam alertas ignorados
Imagens obtidas pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) revelam a presença do pequeno Edson Davi Silva de Almeida, de 6 anos, nas proximidades da água às 15h37 da quinta-feira (4), cerca de 1h30 antes de seu desaparecimento na Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Testemunhas relatam que um salva-vidas alertou a criança para que se afastasse da água. Tanto a Polícia Civil quanto o Corpo de Bombeiros estão empenhados nas buscas desde então.
O depoimento de um funcionário da barraca pertencente ao pai da criança revelou que Edson Davi pediu emprestada uma prancha por três vezes antes de seu sumiço. O homem recusou o pedido, destacando as condições perigosas do mar naquele dia, evidenciadas por duas bandeiras vermelhas sinalizando uma vala na área.
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A polícia mantém diversas linhas de investigação, mas o afogamento é considerado uma das principais hipóteses.
Pedidos Insistentes e Alertas Ignorados
Em seu depoimento, o funcionário da barraca vizinha à do pai do menino detalhou que Edson Davi insistiu por três vezes em pedir emprestada a prancha, afirmando saber nadar.
O pedido foi recusado devido às condições perigosas do mar naquele momento.
As autoridades policiais estão reconstituindo os passos do garoto em busca de pistas, apresentando uma cronologia dos eventos:
14h: O menino solicita a prancha emprestada em uma barraca próxima.
14h30: Edson Davi e seu pai compram açaí em um quiosque.
15h37: Imagens mostram a criança brincando próximo à água.
15h56: O garoto é flagrado indo sozinho em direção ao calçadão, na direção do quiosque do açaí.
15h58: Edson Davi retorna à areia, onde fala com o funcionário da barraca vizinha, possivelmente pedindo novamente a prancha.
16h: O menino volta a jogar bola na areia.
16h30: Uma foto de Davi jogando bola com outras crianças é tirada por um banhista.
16h50: Uma família estrangeira deixa a praia, sem o garoto ser visto deixando o local com eles.
17h47: O pai é registrado em uma câmera procurando pelo filho no quiosque onde compraram açaí anteriormente.
As investigações se baseiam nas imagens capturadas, esclarecendo o trajeto de Edson Davi antes de seu desaparecimento e descartando suspeitas de sequestro durante o momento em que brincava com outras crianças, já que a família é vista deixando a praia sem ele.
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