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Redação

Medo da CPI da EMUSA, faz Axel promover mudanças na Câmara de Niterói



O prefeito de Niterói, Axel Grael (PDT), exonerou na manhã desta terça-feira (23), três vereadores que estavam licenciados para exercer cargos de secretários em seu governo. O temor do grupo que comanda a Prefeitura é que alguns parlamentares possam apoiar a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a Empresa Municipal De Moradia Urbanização e Saneamento (Emusa).


Há algumas semanas, o Executivo vem sendo alvo de denúncias do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) sobre a falta de transparência e a nomeação de funcionários fantasmas.


No contexto de crise política, o ex-secretário de esporte, Luiz Carlos Gallo (Cidadania), volta para Câmara no lugar do vereador Dado Folly. O ex-secretário de Relações Institucionais, Rodrigo Farah (MDB), volta no lugar do vereador Dr. Nazar. Já o ex-secretário de Habilitação, Beto da Pipa (MDB), volta para Câmara no lugar do vereador Henrique Fenix.


A mudança acontece uma se


mana após os vereadores da base criticarem membros do poder Executivo Municipal.


O Vereador Dado, na última quinta-feira (18), falou na tribuna sobre o desrespeito do núcleo executivo, comandado por Otto Bahia, em fazer eventos em Santa Bárbara sem comunicar o vereador da área. A fala do vereador gerou grande desconforto no governo e criou um clima de velório e rivalidade na sessão.


Já o vereador Henrique Fenix, que assumiu a cadeira há poucas semanas, tem direcionado críticas a figuras inoperantes do governo como a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa e o secretário de Urbanismo, Renato Barandier. Sem citar os nomes, o parlamentar chegou a chamar os secretários de “vagabundos”.


Sobre o vereador Dr. Nazar, o problema é interno.


Há semanas, Dr. Nazar tentou mexer em seu gabinete que na verdade pertence a Rodrigo Farah sem falar com o moço. O resultado gerou uma crise que o presidente Cal (PP) teve que intervir para resolver.


Toda essa mudança vem em meio à crise vivida pelo governo dentro do legislativo. A ausência de uma figura que segure as rédeas da casa, tem deixado o governo ao relento, especialmente em meio aos escândalos envolvendo a Emusa.


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