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Heloisa Erthal

E agora, Bacellar?

Deputados pressionam Bacellar para impedir posse de suplente acusado de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro

Nos bastidores da política fluminense, o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar (União), se vê no olho do furacão, tentando apaziguar a revolta crescente no plenário contra a volta de Rafael Picciani à Secretaria Estadual de Esportes. O cenário se complica ainda mais com a pressão dos deputados para impedir a posse do suplente controverso do MDB, conhecido como TH Joias.


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Antes mesmo de a renomeação de Picciani ser publicada no Diário Oficial, os corredores da Alerj estavam fervendo. Os parlamentares estavam em uma missão quase impossível: convencer Picciani a não assumir o cargo de secretário. Como primeiro suplente do partido, ele foi promovido a titular após a morte de Otoni de Paula Pai, no final de maio.


Os motivos oficiais para essa resistência são claros: ninguém quer dividir espaço com um designer de joias que já teve problemas com a Justiça, acusado de tráfico e lavagem de dinheiro. No entanto, nos cochichos dos bastidores, outra verdade aparece: muitos deputados estão de olho grande na cobiçada pasta dos Esportes e estão incomodados com o espaço que o MDB, com apenas dois deputados estaduais, ocupa no alto escalão do governo.


Apesar da turbulência interna e do impacto negativo na opinião pública, o governador Cláudio Castro seguiu em frente e renomeou Picciani na última sexta-feira (7), o que automaticamente abriu caminho para a polêmica entrada de TH Joias. Essa decisão não caiu bem nem entre os chefões da Segurança Pública.

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