Em alguns casos, os alunos chegam a ser dispensados mais cedo porque não há condições de ter almoço
Vinte e uma escolas e creches municipais de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, vêm sofrendo com a falta de gás de cozinha nas unidades.
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Em alguns casos, os alunos chegam a ser dispensados mais cedo porque não há condições de ter almoço. Segundo pais de alunos, um dos grandes problemas é a falta de comunicação entre as unidades e os responsáveis.
O cozinheiro Rodrigo de Sá, tem uma filha de 3 anos matriculada na Escola Municipal Dom José Pereira Alves, e afirma que na última segunda-feira (27) foi pego de surpresa quando foi avisado na hora da aula da menina que ela seria liberada mais cedo porque não havia refeição no colégio por causa da falta de gás.
Em outro caso, dessa vez na Unidade Municipal de Ensino Infantil Portugal Pequeno, a técnica em eletrônica, Laura Angelo, afirma que o cardápio de refeições das crianças costuma ficar colado no portão. No último dia 24, ao levar a filha que estuda a tarde, notou que só havia opções por lanches frios e estranhou.
Ao questionar um dos funcionários, ela foi informada que o gás havia acabado no dia anterior e ainda não havia sido reposto. Ela afirma que a filha saiu com fome da escola porque se alimentou apenas com biscoitos e vitaminas.
O vereador de Niterói, Professor Túlio (PSOL), enviou um ofício a fundação de educação do município cobrando explicações para a falta do gás de cozinha nas escolas. O documento mostra que em um mês e meio, 21 escolas foram afetadas.
O vereador afirma que o problema não é pontual e cobra que a prefeitura organize um calendário de reposição de gás.
A Fundação Municipal de Educação de Niterói afirma que uma nova licitação para fornecimento de gás ocorreu na última semana e que o processo de homologação está em andamento.
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