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Hipocrisia: ditador de Cuba se “solidariza” com Lula após protestos em Brasília

Lula e PT não condenam ações de repressão na ilha comandada pelo comunista Díaz-Canel

O presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva conversou, nesta segunda-feira (9), com alguns líderes estrangeiros sobre os protestos que aconteceram em Brasília no último domingo (8), o que chamou a atenção foi a presença do ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel, na lista dessas autoridades.

Os protestos de domingo resultaram na depredação dos prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF). Para Lula as manifestações são uma tentativa de um golpe contra a democracia, mesma narrativa usada pelo PT na época do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

“Conversei por telefone com o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, com o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, e com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, que lamentaram os atos golpistas de ontem e manifestaram sua solidariedade com o povo brasileiro”, escreveu o petista nas redes sociais.

Apesar de comandar um país que vive há mais de 50 anos sob uma ditadura comunista, Díaz-Canel é visto por Lula e seus aliados como parceiro no âmbito das relações internacionais.

Em Governos petistas, Cuba chegou a emprestar do Brasil, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), U$ 176 milhões para obras na ilha. Como garantia, o governo cubano teria dado recebíveis da indústria estatal de tabaco do país, famosa pelos charutos.

O empréstimo, em troca de charutos, foi autorizado em reunião no dia 26 de maio de 2010, durante o segundo governo de Lula. Há época, o ditador em Cuba era Raúl Castro, irmão do guerrilheiro Fidel Castro.

Miguel Díaz-Canel assumiu a missão dos Castros em 2018 e desde lá, vem agindo com repressão contra os cubanos, aos mesmos modos dos antigos ditadores, mas com uma visão “jovem e dinamica”, de acordo com jornais da velha mídia.

Em julho de 2021, Cuba foi palco de diversos protestos populares contra o governo comunista, em resposta, o Governo ditador decretou medidas ainda mais rígidas de regulação das redes sociais e internet, além de usar prisões e violência para calar os cidadãos. No Brasil, planos similares de controle são cogitados por Lula.

De acordo com informações de órgãos internacionais, pelo menos 800 pessoas ainda estão presas por causa dos protestos pela liberdade na ilha, fora o número de mortos, feridos e desaparecidos que nunca foi divulgado.

Há época, as pautas do povo cubanos foram aderidas por diversos manifestantes em todo o mundo. Protestos foram registrados no Brasil, Estados Unidos e em vários países da Europa, além de Cuba.

Até o momento o PT ainda não divulgou um posicionamento contrário às ações ditatoriais em Cuba.

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