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Editor

IDEIAS PRÓPRIAS

Costumo inserir ideias alheias nos meus textos para enriquecer meu raciocínio. Uso bastante a intertextualidade para evitar algum comportamento academicista representado por extensas bibliografias de livros e autores lidos em desatenção, ou por mim considerados inúteis ao meu interesse imediato. Assim persigo o campo prático que pretendo atingir com a teoria.

Sei que o mestre Arthur Schopenhauer defendia o uso de ideias próprias, inobstante citar bons autores de longe em longe. Enfim, parodiando Lavoisier, eu diria que “na natureza nada se perde nada se cria, tudo se copia”. Com efeito, há tão boas ideias sobre determinados assuntos que dá pena não as citar no transcorrer de um raciocínio, especialmente aquele de caráter doutrinário. Tudo bem, mas sem nota de rodapé, pois não cuido de textos acadêmicos, mas da exposição de ideias soltas.

Discutir uma lei, um decreto, um argumento doutrinário, tudo é válido quando se trata de tentar expor algum conhecimento que aprendi na prática e continuo aprendendo com muitos mestres doutrinadores. E me vem a ânsia de reverberá-lo para municiar os leitores, bem como me municio de teorias importantes e boas práticas, como nos recomenda Idalberto Chiavenato em sua obra “Teoria Geral da Administração” (TGA), ao dizer que “a teoria é terrivelmente instrumental”, para, em seguida, citar Kurt Lewis: “Nada mais prático que uma boa teoria”. Teorizar, portanto, é preciso, acumular teorias é preciso, melhor ainda quando a vivência se ajusta ao conceito e vice-versa.

Via de regra, uso minhas ideias como me brotam do meu irrequieto espírito, geralmente oriundas de minhas vivências, que são muitas e diversificadas. Faço-o para polemizar, que é meu estilo, espécie de “vingança” contra aqueles especificamente da mídia ou que dela se utilizam para falar besteiras ideológicas e contrárias à doutrina e às ciências sociais, campo ideal para elucubrações que não levam a nada, não ajudam a formar uma sociedade melhor, livre e desimpedida de pressões da porca mídia brasileira, que só sabe mamar nas tetas governamentais urdindo publicidades que, no fundo, são pagas com dinheiro público.

Esse tipo de sociedade é o que se assistirá deste ano em diante, já se prevendo uma longevidade de pelo menos trinta anos, época em que não mais estarei aqui, e dou graças a isto. Mas, enquanto me vier o ar da vida, é certo que estarei perturbando o juízo dos salteadores dos cofres públicos e dos malfeitores em geral. Como PM, estarei sempre defendendo-a de críticas destrutivas e “atacando-a” com críticas construtivas, porque infelizmente o “achismo” de alguns “suprassumos” vem predominando na atual conjuntura da corporação, instituindo estruturas inviáveis e onerosas a troco de nada e mais voltada para o poder interno e endereçadas a quem se quer agradar do lado de fora.

Coronel Emir Larangeira

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