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Juliana Torres

Mulher que aparece em imagens ateando fogo ao marido vira ré por homicídio triplamente qualificado

O pedido de prisão preventiva contra Ana Maria, presa desde 11 de dezembro, também foi aceito pela Justiça do RJ a partir de denúncia do MPRJ.



A Justiça do Rio de Janeiro tornou ré, na segunda-feira (8), a mulher que foi presa por atear fogo ao marido em dezembro do ano passado em uma peixaria no Jardim América, na Zona Norte do Rio. Ana Maria Paixão responde por homicídio triplamente qualificado: por motivo fútil, com o emprego de meio cruel e sem chance de defesa da vítima.


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O pedido de prisão preventiva contra Ana Maria também foi aceito a partir de denúncia do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).


O crime aconteceu no dia 4 de dezembro e foi registrado por câmeras de segurança do estabelecimento. As imagens mostram Ana Maria jogando um líquido inflamável sobre o corpo de André Chapeta. Depois, ela acende um isqueiro e o incendeia.



De acordo com a decisão da 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, a autoria do crime está comprovada por uma série de elementos.


"Conforme apurado em sede policial, a denunciada teria admitido ter jogado substância inflamável no corpo da vítima e ateado-lhe fogo, o que causou sua morte, fato corroborado pelas imagens obtidas por câmeras instaladas no local, as quais foram amplamente repercutidas em emissoras de TV e em mídias sociais”, afirma um trecho da decisão da juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis.


A ré foi presa no dia 11 de dezembro.


O texto afirma ainda que a prisão preventiva é necessária pois a liberdade de Ana Maria constituiria risco à sociedade e ao prosseguimento do processo.

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