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Redação

Nova chefe de hospitais federais do Rio já foi presa por boca de urna

Ex-deputada pelo PT, Maria Aparecida Braga foi indicada ao cargo pela ministra Nisia Trindade



Com a saída, na segunda-feira (18/03), de Alexandre Telles da direção do departamento de gestão hospitalar do ministério da saúde no Rio de Janeiro, órgão responsável pela administração dos hospitais federais no Estado, assume o posto a médica Maria Aparecida Braga, mas conhecida como Cida Diogo.


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Escolhida pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, ela é ex-deputada federal pelo PT (de 2007 a 2010), foi deputada estadual por dois mandatos, de 1999 a 2007, e vice-prefeita de Volta Redonda, no Sul Fluminense.


Cida também acumula em seu histórico uma prisão por boca de urna. De acordo com O Globo, depois da sua passagem pela Câmara, em Brasília, a médica tentou retornar à Assembleia Legislativa do Rio, nas eleições de 2010. Mas foi para a cadeia, em Volta Redonda.


A exoneração de Telles foi uma exigência de diversos setores sindicais e do PT. Atual superintendente do ministério no Rio, Cida chegou a se reunir, no dia 14, com membros do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social no Estado do Rio de Janeiro (Sindsprev-RJ), que pediram uma mudança na chefia do DGH, segundo o jornal. Mas a demissão pegou integrantes do ministério de surpresa. Eles avaliam que a escolha por Cida foi “mais um sinal da ingerência política sobre as unidades de saúde”






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