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Editor

O PESADELO DO ROL TAXATIVO

Verdadeiramente, dia 8 de junho de 2022, para muitos pais e militantes da causa, foi um pesadelo, a indignação, revolta e apreensão tomou conta de todos aqueles que mobilizaram por todo país e a tão temida decisão do STJ definindo por sua maioria dos Ministros que o entendimento do rol da ANS passará ser taxativo ou taxativo mitigado (caso a caso).

A maternidade atípica, chegou quando meu filho Benjamin, completou 3 anos, após um ano de investigação veio diagnóstico de autismo. A rotina com previsibilidade para o autismo é fundamental para o tratamento intensivo e de início de imediato. Só quem vivencia a realidade de uma criança com autismo sabe que esse atendimento tem que ser contínuo, a longo prazo e, às vezes, com prazo indeterminado, porque cada desenvolvimento depende de uma técnica, de uma metodologia.

A insegurança e apreensão generalizada da possibilidade de se romper ou restringir e, quem sabe, ter até que mudar de clínica de atendimento, é o grande pesadelo que famílias estão vivenciado após o julgamento.

A minha profissão, por ser Advogada militante, bem como ativista na causa do Direto da Pessoa com Deficiência, possibilita ter o entendimento que principalmente para comunidade TEA, que já possuem liminares deferidas, acredito muito que não seremos impactados.

O grande pânico dos pais é a possibilidade dessa ruptura do atendimento, pois a perda do vínculo terapêutico com profissionais, além da rotina adquirida e retroceder naquilo que elas já avançaram, é o grande temor, pois só nós que vivenciamos sabemos que as consequências podem ser imensuráveis.

Por isso não podemos desistir… a luta continua!

Sem perder a esperança, acredito que é preciso continuar a lutar, os compartilhamentos nas redes sociais, as mobilizações, manifestações são ferramentas fundamentais para ganharmos cada vez mais força e continuar afirmando que o ROL TAXATIVO MATA.

@renataestevesadv

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