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Editor

O proselitismo em coral de Poder

Depois que o governador Claudio Castro iniciou a gastança do dinheiro da CEDAE, como nos informou a Revista Carta Capital de 18 de maio de 2022 (págs. 26/27), distribuindo benesses para os 92 Municípios do RJ, num total de 17 bilhões dos 24,9 bilhões pagos no leilão da CEDAE, sob a “sombra” da ALERJ e com o subjetivo título de “Pacto RJ”), a política eleitoral do infelicíssimo Estado do Rio de Janeiro dos governantes processados e presos em cascatas subsequentes virou de ponta-cabeça.

Lembra o oba-oba da dinheirama, jorrada de modo pródigo pelo temerário governante, o FBEAPA do saudoso Stanislaw Ponte-Preta, ou o proselitismo em coral de Poder Executivo e Poder Legislativo nos moldes do Odorico Paraguaçu dos velhos tempos. Só que não é ficção, é tudo realidade em tempos de desgraças, como a calamidade de Petrópolis ou a grave perturbação da ordem pública protagonizada por narcotraficantes armados com fuzis de guerra nas comunidades carentes.

Pior ainda porque parece que as imoralidades ocorrem debaixo de muitos guarda-chuvas que deveriam fiscalizar esses gastos, que, como nos informa a supracitada Revista, “o Pacto do RJ […] pode ser determinante para a reeleição”. Diz ainda a Revista que tal fato “causa constrangimento até mesmo entre petistas”. (ibidem, pág. 27).

Enquanto isso, o mesmo governante, – que gasta dinheiro em clientelismo, forjando “soluções mágicas” no Jacarezinhho ou embelezando campinhos de futebol em comunidades carentes, – o mesmo governante ignora o piso salarial dos professores e se nega a aumentar seus salários alegando o perigo de “romper o teto de gastos” do Regime de Responsabilidade Fiscal a que o RJ está submetido. Está mesmo?… E menoscaba os veteranos e pensionistas da PMERJ e do CBMERJ, numa caradura de dar gosto, já sabendo que os processos judiciais serão, como sempre, morosos.

Também ele, Claudio Castro, que troca beijinhos com o presidente da ALERJ em festas aniversárias e depois abraça Bolsonaro numa palestra de empresários, continua com sua “sede ao pote”, não medindo consequências, a ponto de visitar a abraçar Pezão (um dos presos) em sua casa em Piraí, tudo indicando estar, como sempre, ligado ao famigerado esquema que levou Sergio Cabral e o falecido Jorge Picianni a amargar o cárcere.

Ou seja, um FEBEAPA capar de fazer corar no túmulo o Stanislaw e envergonhar a política no RJ, o que não deve ser nada demais, o povo prefere ignorar tudo isso, pelo menos até agora, enquanto aguarda o pedido de vistas daquele tal processo-crime da mochilinha. Meu Deus do céu! Arrenego! Onde e quando isto vai parar?…

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