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Heloisa Erthal

Obras paradas em Charitas, Niterói, somam R$ 28 milhões e causam transtornos

Segundo TCE, a cidade de Niterói tem atualmente 56 obras paralisadas totalizando 94 milhões em contratos interrompidos pela cidade.


A Prefeitura de Niterói, liderada pelo prefeito Axel Grael, e a Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (EMUSA), enfrentam críticas severas por parte da população devido a uma série de obras paralisadas e atrasos, resultando em um prejuízo estimado de R$ 28 milhões para os cofres públicos.


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Um levantamento realizado pela União dos Síndicos de Charitas revelou que cinco importantes projetos no bairro estão parados, incluindo o Cemitério São Francisco Xavier e a Maternidade Alzira Reis, juntamente com a unidade do Médico de Família Preventório II e a drenagem na Avenida Sylvio Picanço. Os valores envolvidos, de acordo com as placas de sinalização em cada local, ultrapassam os R$ 28 milhões. A população do bairro, cansada da falta de ação, aponta desinteresse por parte do poder público em concluir essas intervenções.


A situação caótica na Avenida Sylvio Picanço, devido às obras de macrodrenagem, é apenas um exemplo do sofrimento dos moradores. O trânsito está interditado há meses, e a prefeitura alega que está esperando melhores condições meteorológicas para a pavimentação, deixando os cidadãos à mercê de um transtorno constante.


O Tribunal de Contas do Estado (TCE) também divulgou dados alarmantes, apontando que a cidade de Niterói tem atualmente 56 obras paralisadas, sendo que cinco delas estão com atraso de até dois anos e as restantes com atrasos ainda maiores, totalizando mais de R$ 94 milhões em contratos interrompidos.


Além disso, a falta de diálogo entre o poder público e os moradores é uma questão recorrente. A EMUSA, por exemplo, iniciou a construção de retornos e uma nova ciclovia na obra de macrodrenagem em Charitas sem consultar a comunidade afetada, demonstrando uma completa indiferença aos problemas enfrentados pelos habitantes locais.


Esses problemas não se limitam a Charitas; o bairro do Barreto também sofre com a inação do poder público. Desde março, os moradores aguardam o início das obras de macrodrenagem que poderiam solucionar as enchentes recorrentes na região. A prefeitura alega que a licitação ainda está em andamento. Enquanto isso, os cidadãos continuam a enfrentar os impactos devastadores das chuvas.



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