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Heloisa Erthal

Partido NOVO desiste da disputa pela Prefeitura de Niterói

Candidato João Gomes do NOVO desiste após alegações de interferência.


A renúncia do candidato do Novo à prefeitura de Niterói, João Gomes, movimentou os bastidores políticos da cidade. A decisão de Gomes foi motivada por alegações de interferência do deputado Carlos Jordy, do PL.


A controvérsia começou quando o partido Novo negou legenda ao pré-candidato a vereador Alexandre Ceotto, empresário e ex-diretor do Rio Metrópole. A exclusão de Ceotto foi atribuída a uma ação coordenada por membros do partido, incluindo Renato Quintanilha, funcionário do gabinete de Jordy.


A situação gerou tensão dentro do partido, levando João Gomes a renunciar à sua candidatura à prefeitura. Em uma carta dirigida aos seus aliados, Gomes expressou sua insatisfação com a condução do processo seletivo.


"Venho por meio desta renunciar à minha candidatura ao Executivo, no próximo pleito Municipal de Niterói. Na votação nominal durante a recente convenção realizada em 22 de julho, dois filiados, portadores de procurações de filiados ausentes, votaram pela impugnação da candidatura de um determinado postulante a vereador aprovado no longo processo seletivo do partido", escreveu Gomes.

Com procurações de oito convencionais e o apoio de alguns dirigentes do diretório municipal, a exclusão de Ceotto foi aprovada pela executiva do partido. Essa decisão também refletiu o receio dos dirigentes partidários de que Ceotto pudesse substituir Tais Damasceno, principal aposta do Novo em Niterói, na única cadeira prevista para o partido.


A renúncia de João Gomes e os eventos que a antecederam evidenciam as complexidades e dinâmicas internas do cenário político local.

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