Existem diferentes hipóteses para explicar o aumento dos diagnósticos de autismo no Brasil e em outros países. Uma delas é que houve um maior conhecimento e sensibilização sobre o transtorno, o que vem permitindo a identificação precoce de crianças e adultos com autismo. Além disso, há uma maior disponibilidade de profissionais capacitados para realizar o diagnóstico, como psicólogos, neurologistas e fonoaudiólogos. Outro fator que pode estar contribuindo para o aumento dos diagnósticos é a ampliação do conceito de autismo, que passou a incluir uma gama mais ampla de indivíduos que apresentam características típicas do transtorno. Por fim, é importante ressaltar que o aumento dos diagnósticos não significa necessariamente um aumento na prevalência do autismo, mas sim uma mudança na forma como o transtorno é diagnosticado e tratado.
o que a família deve fazer quando recebe o diagnóstico de autismo de um familiar ?
Receber o diagnóstico de autismo em um familiar pode ser uma notícia difícil para a família, mas existem algumas coisas que podem ser feitas para ajudar o indivíduo a lidar com o transtorno:1. Buscar informações: É importante que os membros da família busquem informações sobre o autismo, como suas características, sintomas e tratamentos disponíveis. Isso ajuda a entender melhor as necessidades do indivíduo e a criar um ambiente acolhedor e inclusivo.
2. Buscar profissionais especializados: É importante que a família busque profissionais capacitados para tratar do transtorno, como psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e outros especialistas.
3. Estabelecer uma rotina: Muitas pessoas com autismo se beneficiam de uma rotina previsível e estruturada. Por isso, é importante que a família crie uma rotina consistente e previsível na vida do indivíduo.
4. Ser paciente e empático: Pessoas com autismo muitas vezes têm dificuldades em se comunicar e interagir com os outros. É importante que a família seja paciente e empática, buscando compreender as dificuldades do indivíduo e criando um ambiente acolhedor e acolhedor.
5. Participar de grupos de apoio: Participar de grupos de apoio com outros familiares e cuidadores de pessoas com autismo pode ser muito útil para compartilhar experiências, trocar informações e obter apoio emocional.
6. Valorizar as habilidades e interesses do indivíduo: Pessoas com autismo muitas vezes têm habilidades e interesses específicos. É importante que a família valorize e apoie essas habilidades e interesses, ajudando o indivíduo a desenvolvê-los.
Se o plano de saúde negar o tratamento de autismo de um familiar, é possível recorrer à justiça para garantir o direito ao tratamento. É importante que a família busque informações sobre seus direitos e às leis que garantem a cobertura do tratamento do autismo pelos planos de saúde. Primeiramente, é importante verificar se o tratamento negado está previsto no contrato do plano de saúde, e se existe alguma cláusula limitando a cobertura de tratamentos para o autismo. Em caso negativo, a família deve entrar em contato com o plano de saúde para solicitar uma explicação sobre a negativa da cobertura.
Se a resposta do plano de saúde não for satisfatória, é possível entrar com um processo judicial para garantir o tratamento. Nesse caso, é importante contar com a ajuda de um advogado especializado em direito da saúde.
Além disso, é possível denunciar o plano de saúde aos órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, e às agências reguladoras, como a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
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