O projeto prometia melhorias significativas para a cidade e os comerciantes locais. A modernização incluiria um sistema de "traffic calming", ciclofaixas, calçadas de granito, acessibilidade para deficientes visuais, além de um sistema subterrâneo para a fiação e internet gratuita.
A revitalização da Rua Moreira César, uma das principais vias comerciais de Niterói, um desejo dos comerciantes desde 2007, tornou-se mais um exemplo de frustração e suspeita de má gestão de recursos públicos. Com um investimento entregue em 2015 ao então Prefeito Rodrigo Neves, de R$ 8.098.642,27, fruto de emenda parlamentar do deputado federal Sérgio Zveiter, a obra deveria transformar a via num centro de referência comercial e de convivência semelhante à famosa Oscar Freire, em São Paulo. Entretanto, até o momento, apenas um trecho foi entregue, de forma incompleta e com qualidade questionável.
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O projeto prometia melhorias significativas para a cidade e os comerciantes locais. A modernização incluiria um sistema de "traffic calming", ciclofaixas, calçadas de granito, acessibilidade para deficientes visuais, além de um sistema subterrâneo para a fiação e internet gratuita. A previsão era de que o projeto impulsionaria o comércio em pelo menos 20%, beneficiando diretamente 86 mil famílias e gerando milhares de empregos. Mas, ao invés de uma cidade mais moderna e segura, a população se depara com uma obra paralisada e uma série de questionamentos sem resposta.
Os recursos destinados à reurbanização foram parar nos cofres da Emusa, empresa envolvida em diversos escândalos de corrupção, o que levantou sérias suspeitas sobre o paradeiro dos milhões investidos. O primeiro trecho da obra, mal executado, é um reflexo de uma gestão ineficiente e, possivelmente, corrupta. Comerciantes e moradores de Niterói exigem uma explicação sobre o desvio dos recursos, principalmente em um momento em que a cidade necessita de mais transparência e responsabilidade no uso de verbas públicas.
Rodrigo Neves, então prefeito de Niterói, não completou a obra e deve explicações à população sobre o destino dos recursos. Rodrigo esteve à frente da Prefeitura de 2012 a 2020 e depois foi Secretaria Executiva da Prefeitura de Niterói. O dinheiro chegou aos cofres da prefeitura, teve tempo, mas não teve obras concluída. A falta de fiscalização e controle sobre a execução das obras traz à tona dúvidas sobre o compromisso da antiga administração com o desenvolvimento da cidade. A indignação cresce, principalmente entre os comerciantes, que esperam há mais de uma década por melhorias que nunca chegaram. A população de Niterói merece saber: em quais bolsos esses milhões foram parar? O prejuízo aos comerciantes e à cidade como um todo é incalculável.
Neste contexto, Carlos Jordy é exaltado por não ter cedido à tentação de enviar mais emendas para governos envolvidos em escândalos. Parlamentares que optaram por destinar seus recursos a entidades sérias e comprometidas, como a Pestalozzi e a Associação Fluminense de Reabilitação (AFR), foram elogiados por sua prudência e compromisso com a aplicação correta dos recursos. Deputados como Carlos Jordy criticaram a destinação de verbas para administrações que não honraram seus compromissos, ressaltando que preferiram investir em projetos e instituições que realmente trazem benefícios à população.
A obra inacabada da Moreira César é um símbolo da gestão que falhou em cumprir suas promessas e precisa prestar contas. Moradores e comerciantes de Niterói aguardam a conclusão do projeto, enquanto a cidade ainda sofre com a ineficiência de administrações passadas e o rastro de corrupção que deixou um legado de prejuízos. A população niteroiense, especialmente os comerciantes, continua esperando respostas e ações que realmente transformem a cidade.
Fonte: O Fluminense
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