A cúpula do PL nacional esteve presente nesta sexta-feira (17), no Clube Português, no Ingá. Zona Sul de Niterói, para prestigiar a posse do deputado federal Carlos Jordy como presidente do diretório municipal do partido na cidade. O evento, que não contou com a presença do governador Claudio Castro, na verdade serviu de pano de fundo para uma exposição das pretensões políticas da legenda, que não vive o clima dos mais harmoniosos no Estado do Rio. Na ocasião, Valdemar Costa Neto, cacique nacional da sigla, anunciou que o senador Flávio Bolsonaro será o nome para a disputa da Prefeitura do Rio.
Um dos pivos do racha dentro do partido, o governador Claudio Castro vem tentando comandar o PL do Rio, que o abrigou e o reelegeu no primeiro turno no ano passado. Também nesta sexta, o governador se encontrou com Valdemar Costa Neto e o atual presidente da legenda no estado, Altineu Cortes junto com o Senador Flávio Bolsonaro e o partido continua sob o comando de Altineu Côrtes.
Para reportagem de A TRIBUNA, Valdemar disse que tudo já foi confirmado e destacado que o PL do Rio é o “maior partido do Brasil”, saindo pela tangente, afirmando que a sigla tem o governador, os très senadores e a maior bancada federal e estadual.
“Como é que nós vamos brigar? Tem que acabar na boa”, despistou.
No início de março, Castro exonerou o secretário do PL do Rio, Bruno Bonetti – que esteve presente como interlocutor do governador junto a Valdemar.
“Estamos loucos para levar-lo (Bruno Bonetti) a Brasilia, com a gente. Vai ser uma briga. Não queremos deixar-lo aqui: vamos acertar tudo. O Bruno está no nosso coração”, exaltou Valdemar Costa Neto, sendo acompanhado por um enfático Bonetti, que garantiu: “zero racha no partido”
O senador Flávio Bolsonaro enfatizou que a disputa se trata apenas de um certo antigo racha. Vindo de uma reunião do partido, ele destacou que o primeiro passo de uma reconstrução da relação deles, para organizar o PL de uma forma que ele merece, fol iniciado.
“Tornou-se um partido muito grande, com muitas lideranças, e tem o Rio de Janeiro como o estado mais forte. Não tem nenhum sentido haver disputa interna no PL. Foi uma reunião muito importante”, disse o filho do ex-presidente à reportagem.
O prefeito de São Gonçalo, Nelson Ruas-o Capitão Nelson-naturalizou as divergências. Disse que “entre amigos sempre acontece isso”.
“É divergência de opinião. Acontece em tudo que é familia e grupo de amigos. É facil de se resolver”, afirmou.
Outro tema repercutido no evento foi uma recente aproximação do governador Claudio Castro com politicos de centro-esquerda, como o prefeito de Niterói, Axel Grael e o ex-prefeito Rodrigo Neves, ambos do PDT. Recentemente, o governador posou numa foto com o ex-vereador niteroiense Bruno Lessa, do PSD do prefeito Eduardo Paes, que é muito próximo do presidente Lula. Atualmente, Lessa está nomeado no gabinete do governador.
O retorno de Bolsonaro
Quando questionado se o pai-o ex-presidente Jair Bolsonaro – volta dos Estados Unidos, para liderar a oposição ao governo de Luís Inácio
Lula da Silva, Flávio desconversou, afirmando que só ele pode responder à pergunta. “Nem ele sabe ainda, Estamos aqui, aguardando, com muita saudade”, afirmou Flávio.
O ex-presidente Bolsonaro se fez presente de certa forma. Ele mandou um áudio para os correligionários que estavam presentes no evento. “O PL é um grande partido tem aproximadamente 20% dos parlamentares com ele. O partido está garantido, está organizado. O partido que quer sim, lutar para fazer de um prefeito o ano que vem pelo Brasil e certamente Niterói deve ter alguém com PL em cada chapa aí. E digo para vocês, que os nossos parlamentares nas midias sociais engolem os 80% dos outros parlamentares. São ativos, tém bons programas e boas ideias e estamos realmente lutando para um Brasil melhor Deputados e senadores, a verdade vai nos decretar, tenho certeza que o nosso partido fará muito bonito no ano que vern. E mais bonito ainda em 2026. Ate mais pessoal”
Jordy pré-candidato -Carlos Jordy afirmou que é pré-candidato a prefeito de Niterói. Segundo ele, trata-se de um pleito que a população pede.
“É uma gestão (de Axel Grael) que reproduz muito o que foi uma gestão petista, de Lula e Dilma”, declarou.
Fonte A Tribuna RJ
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