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Redação

Vereador Edson Santos (PT) propõe marquinha de bronze como patrimônio cultural do Rio de Janeiro

A Câmara do Rio precisa urgentemente de uma Comissão para Projetos, para avaliar, antes mesmo da constitucionalidade, se um projeto é ridículo ou não



Dizem que para falar basta ter boca, de onde saem tantas abobrinhas. O mesmo vale para os projetos de lei de nossos vereadores: apenas a total insanidade mental explica o Projeto de Lei 3006/2024, apresentado pelo vereador Edson Santos (PT), que declara como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial da Cidade do Rio de Janeiro a marquinha de bronze.


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Como é sabido, a marquinha pode ser obtida em qualquer lugar do mundo, desde que haja sol ou uma máquina de bronzear. Inclusive, isso parece ocorrer em todas as praias quando se toma sol. Porém, para Edson Santos, no Rio, a marquinha transcende o simples bronzeamento, tornando-se um verdadeiro ícone cultural.


Em sua justificativa, o vereador cita:


“Ao declarar a marquinha de bronze como patrimônio cultural imaterial da cidade do Rio de Janeiro, reconhecemos não apenas a sua importância histórica e cultural, mas também o seu papel na construção da identidade carioca. Esta medida visa preservar e valorizar uma tradição que faz parte do cotidiano dos cariocas há gerações, promovendo o respeito e a valorização de uma prática tão enraizada na cultura local.

Além disso, ao estabelecer apoio do Poder Executivo às iniciativas de valorização e divulgação da cultura da marquinha de bronze e do bronzeamento artificial, estamos garantindo que essas tradições continuem a ser celebradas e transmitidas às futuras gerações. Este apoio inclui o reconhecimento do ofício do bronzeamento artificial para fins estéticos, proporcionando suporte às profissionais e estabelecimentos que desempenham um papel fundamental na manutenção dessa prática cultural.“


Segundo o projeto, a Prefeitura do Rio será obrigada a apoiar ‘iniciativas que visem à valorização e divulgação da cultura da marquinha de bronze, bem como do ofício do bronzeamento artificial para fins estéticos‘. Seria desafiador explicar a um turista que uma simples marquinha de sol é considerada patrimônio cultural do Rio. A Câmara do Rio precisa urgentemente de uma Comissão para Projetos, para avaliar, antes mesmo da constitucionalidade, se um projeto é ridículo ou não.


Fonte: Diário do Rio

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